Linha do tempo da literatura sergipana

(Escritores sergipanos)

 

Esta linha do tempo foi idealizada pelo professor, escritor, e produtor cultural Zezito de Oliveira e escrita por Allan de Oliveira que tomou como base o próprio artigo de TCC: Panorama Analítico da Literatura Sergipana como pré-requisito do Curso de Letras-Português da Faculdade São Luís de França.

 

Esta linha do tempo é simplória porque há uma infinidade de informações para acrescentar, e caso o leitor tenha mais informações e queira ajudar envie um E-mail para: contatoallandeoliveira@gmail.com

 

 

Século XVII: Frei Lourenço Ribeiro (autor do Barroco).

- O autor fez parte da região baiana que pertencia a Sergipe antes da Independência onde o Estado perdeu essa região para a Bahia.

Marco histórico: Tentativa de ocupação holandesa.

 

Século XVIII: Frei Luís Canelo de Noronha (autor do Barroco).

- O autor fez parte da região baiana que pertencia a Sergipe antes da Independência onde o Estado perdeu essa região para a Bahia.

Marcos históricos: Revolução Francesa e Inconfidência Mineira.

 

1834: Município de Estância: Oliveira Campos (autor do Arcadismo).

Marco histórico: Início da Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul em 1835.

 

1848: Constantino Gomes de Souza (autor do Romantismo).

Principais obras: Prelúdios Poéticos [1848], Himnos da Minh’Alma, [1851].

OBS.: Prelúdios Poéticos é considerada uma obra árcade e pré-romântica. E, somente, com Himnos da Minh’Alma é que notamos um marco do Romantismo produzido por um autor sergipano. A literatura sergipana foi tardia em relação a de outros Estados. Como também, a brasileira em relação à Europa.

Marco histórico: O Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels.

 

1855: Páginas Soltas, de Pedro de Calasans (autor do Romantismo).

Marco histórico: Aracaju é fundada no dia 17 de março.

 

1858: Últimas páginas, de Pedro de Calasans.

Marco histórico: Publicação da Teoria das Espécies, de Charles Darwin em 1859.

 

1878: Cantos do fim do século, de Sílvio Romero (autor do Romantismo e do Parnasianismo).

Marco histórico: Publicação de O Primo Basílio, de Eça de Queiroz.

 

1881: Dias e Noites, de Tobias Barreto (autor do Romantismo).

Marco histórico: Publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

 

1883: Últimos harpejos, de Sílvio Romero.

Marco histórico: Publicação de A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson (autor da obra O Médico e o Monstro).

 

1890: Versos, de João Ribeiro (autor do Parnasianismo).

Marco histórico: Proclamação da República em 15 de novembro de 1889.

 

1904: Curvelo de Mendonça (único autor realista sergipano).

Obra: Regeneração Social.

Marco histórico: Fausto Cardoso e seu grupo faz oposição ao Monsenhor Olímpio Campos.

 

1908: Apoteoses, de Hermes Fontes (autor do Parnasianismo).

Marco histórico: Fausto Cardoso é assassinado em 1906.

 

1914: Mundo em Chamas, de Hermes Fontes.

Marco histórico: Eclode a 1ª Guerra Mundial.

 

1917: Miragem do Deserto, de Hermes Fontes.

Marco histórico: Revolução Russa.

 

1929: Noite de Audição da Poesia Moderna em Aracaju. Evento semelhante à Semana de Arte Moderna de 1922, e considerado o marco do Modernismo sergipano.

Marco histórico: Crise de 1929.

 

1931: Trem Noturno, de Abelardo Romero (autor do Modernismo).

Marco histórico: No Brasil ocorre a Revolução de 1930.

 

1933: Os Corumbas, de Amando Fontes (autor do Romance de 30).

Marco histórico: Ascensão do Nazismo.

 

1937: Rua do Siriri, de Amando Fontes.

Marco histórico: Guerra Civil Espanhola (1936-1938).

 

1944: A estrada da liberdade, de Alina Paim. (autora contemporânea e infanto-juvenil)

Marco histórico: Últimos anos da 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

 

1952: Versos, de José Maria Fontes (autor do Modernismo).

Marco histórico: Segundo governo de Getúlio Vargas.

 

1953: Cidade Subterrânea, de Santo Souza (poeta órfico).

Marco histórico: “Suicídio” de Getúlio Vargas em 1954.

 

1955: Sonho e Realidade, de José Maria Fontes.

Marco histórico: Início do governo de Juscelino Kubitschek em 1956.

 

1964: Baladas do Inútil Silêncio, de Gizelda Morais (autora contemporânea).

Marco Histórico: Golpe Militar de 1964.

 

1968: Revolição, de Mário Jorge (autor da Literatura Marginal).

Marco Histórico: É decretado o AI-5.

 

1974: Brincar de Manja, de Antônio Carlos Viana (autor da Literatura Comparada).

Marco histórico: Ocorre a Operação Cajueiro em Aracaju em 1976.

 

1986: Dente de Pele, de Núbia Marques (autora contemporânea).

Marco histórico: o Brasil volta a ser um país democrático em 1985.

 

1989: Amor sem rosto, de Araripe Coutinho (autor contemporâneo).

Marco histórico: Constituição Federal de 1988.

 

1991: Coivara da Memória, de Francisco Dantas (autor contemporâneo).

Marco Histórico: 1ª Guerra do Golfo Pérsico.

 

1993: Os desvalidos, de Francisco Dantas.

Marco histórico: Afastamento de Fernando Collor de Mello da presidência em 1992.

 

2000: Réquiem para José Eleutério, de Célio Nunes (autor contemporâneo).

Marco Histórico: Ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

 

2002: Monte Alegre, de Antônio Menrod (autor contemporâneo).

Marco histórico: Luís Inácio vence as eleições para presidente.

 

2013: Mozart, o gênio que não era da lâmpada, de G. Aguiar (Literatura Infanto-Juvenil).

Marco histórico: Jornadas Golpistas de Junho de 2013.

 

2021: Histórias aceitas por ninguém, de Allan de Oliveira (Autor eclético).

Marco histórico: vacinação contra o corona vírus.

 

2023: Criação do Fórum de Literatura de Sergipe.

Marco histórico: Retorno de Luís Inácio ao governo.

 

 

Allan de Oliveira.

contatoallandeoliveira@gmail.com



5 Comentários

  1. Muito bom camarada!! Vou depois colocar o link no blog da Ação Cultural. Este recurso é muito importante para pode nos dar uma ideia mais geral da pujança da literatura sergipana...

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  2. Literatura Sergipana, essa nossa ilustre desconhecida.* Foi a conclusão a que cheguei quando na casa de Alan de Oliveira, no último sábado, abri o livro História da Literatura Sergipana - Vol. II - Fase Romàntica, de Jackson da Silva Lima. Por que isso acontece? Quem são os responsáveis? O que fazer para superar este desconhecimento da maioria da população sergipana acerca do assunto? Vale um bom seminário nos cursos de letras, história e jornalismo para pensar a respeito das perguntas acima. Vale pesquisas e estudos sobre, assim como publicação dos resultados. Vale pensar em políticas públicas para modificar essa situação, no curto, médio e no longo prazo. As leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 podem dar grande contribuição. Mas o Governo de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju também precisam colocar dinheiro no orçamento para tratar dessas questões...

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    1. Exatamente, Professor Zezito. E é justamente por essa carência que o presente blog foi criado. Agradeço também o reconhecimento e nossa união para a construção de algo melhor e poder suprir essa carência.

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