(Nicy Alves, escritora sergipana)
Por: Allan de Oliveira.
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A poetisa e cronista Nicy Alves nasceu a 12 de agosto de 1972, no município de Barra dos Coqueiros/SE, sendo filha de Dona Maria Lenaide de Jesus Santos e do Seu Antônio Alves Santos.
Nicy Alves estudou o Ensino Fundamental no Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo e o Ensino Médio na Escola Municipal Professora Creuza Gomes por meio do extinto Telecurso 2000 da Fundação Roberto Marinho. Atualmente ela é Educadora Popular, graduanda em Gestão Ambiental, Sócia-Fundadora da OSCATMA/BC, (Organização Sócio Cultural Amigos do Turismo e do Meio Ambiente da Barra dos Coqueiros).
A escritora participou do Comitê das Bacias dos Rios Japaratuba e Sergipe como membro titular e também no grupo de Preservação do Macaco Guigó na cidade de Capela/SE.
Em 2018, a escritora foi uma das vencedoras do “Prêmio Poesia Agora”, da Editora Trevo e em 2022, ela recebeu o "Prêmio Oxente" como destaque na cultura Sergipana e também o "Prêmio Tribuna da Praia" pelo conjunto da sua obra, a qual é colunista no jornal eletrônico e da rádio web Tribuna da Praia. Mas, além disso, Nicy Alves participou de algumas Antologias literárias, dentre estas, a “Antologia Encantos Nordestino” com o seu poema Sou Oxente.
O seu primeiro livro, Lembranças que Me Inspiram, foi publicado em 12 de fevereiro de 2022, sendo um livro composto por crônicas das quais retratam a sua infância.
(Lembranças que me inspiram, de
Nicy Alves)
Sua influência literária ocorreu através do autor sergipano Carlos Carregoza que a influenciou a escrever.
Atualmente a autora ocupa a cadeira de nº 17 da ABLA
(Academia Barracoqueirense de Letras e Artes) cuja patronesse é a professora
Maria do Céu Sales de Andrade. Mas, além disso, Nicy Alves também é acadêmica
do Curso de Museologia na UFS (Universidade Federal de Sergipe).
OBRA LITERÁRIA
Lembranças que me inspiram (2022)
LEMBRANÇAS QUE ME INSPIRAM
Viajo nas doces "lembranças que me inspiram",
na certeza de chegar onde meus pensamentos me levam, "viajo nas
lembranças, sentimentos e emoções, de um tempo qualquer...
De outrora,
Em meio a solidão, na imensidão de um vazio
Faço do fim um recomeço
Alegrias, paixões e desejos...
Minhas lembranças me levam onde quero chegar, em forma de
contos, poemas ou canções...
Não preciso de hora marcada, nem lugar, pra dizer o que
sinto no coração...
Retrato nas lembranças da minha infância, tudo que hoje
sou, ou a saudade que sinto agora...
Às vezes é uma lágrima que cai, outras é um sorriso que
aflora...
Na dúvida, a certeza de um "dom" ou o retrato
de um passado que me consola.
SAUDADE
Hoje me bateu uma saudade do tempo de criança!
Minha casa era de barro igual à do João – fogão de lenha,
esteira na porta, pé no chão.
Hoje me bateu uma saudade!
Saudade de pular corda, rodar bambolê, vai e vem, vai e
vem na roda, na roda da vida. Roda que não é gigante, mas é tão emocionante.
Hoje me bateu uma saudade!
Balanço na mangueira, pé de manjelão.
Piruetas, carrinho de lata, macacão. Casa cheia,
conversas bobas, um violão.
Hoje me bateu uma saudade!
Que me fez chorar, um olhar perdido em meio a imensidão, brincar
no sítio, roubar, mangas... Êta não pode não!
Hoje me bateu uma saudade... Saudade de um tempo que não
volta mais.
Entre em contato com a autora por meio deste E-MAIL: lenicemuseologa2022@gmail.com