HISTÓRIA DE SERGIPE – PARTE 5

   

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DITADURA MILITAR EM SERGIPE

 

O presidente João Goulart tentou realizar reformas econômicas e sociais conhecidas como “Reformas de Base”. A sociedade brasileira se dividiu entre os que apoiavam as reformas e os que as combatiam. 

O governador de Sergipe Seixas Dória (1963-1964) apoiou as Reformas de Base de João Goulart (1963-1964), enquanto os poderosos tentavam impedi-las a todo preço. 

A situação em Sergipe e no Brasil era tensa. Entre os grupos políticos e sociais cresciam as rivalidades: fazendeiros contra trabalhadores rurais, governo e oposição, e assim por diante. 

Os professores e os bancários organizaram greves de protestos pelos baixos salários. 

O golpe contra o governo Goulart foi realizado pelas Forças Armadas e apoiado por políticos da UDN, banqueiros, Embaixada Americana, grandes fazendeiros, empresas multinacionais e vários bispos da Igreja Católica. 

Na madrugada de 31 de março a 1º de abril de 1964, tropas do Exército derrubaram o presidente da República, que se refugiou no Uruguai. O governador de Sergipe da época, Seixas Dória, foi preso juntamente com políticos, líderes estudantis, jornalistas, intelectuais e líderes sindicais. As dependências do quartel do 28º BC ficaram cheias de prisioneiros políticos. 

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Nesse período, os governadores sergipanos foram indicados pelos presidentes militares, sendo os principais: Lourival Baptista (1967-1970), Paulo Barreto (1971-1975), José Rollemberg Leite (1975-1979) e Augusto Franco (1979-1982). 

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Preocupados com o crescimento das manifestações contrárias à ditadura, as autoridades militares, com suas forças de repressão realizaram em Sergipe a “Operação Cajueiro” (1975), que consistiu em caça e prisões de políticos e militares de esquerda ou pessoas identificadas como “subversivas” à ordem ditatorial. Vários desses prisioneiros foram torturados para delatarem outros opositores. 

Alguns setores da sociedade brasileira e sergipana combateram a ditadura realizando campanhas pela liberdade de presos políticos (Campanha da Anistia), pelas eleições diretas para presidente e governadores (Campanha das Diretas Já), elegendo deputados e senadores da oposição e manifestando-se publicamente pelo fim da ditadura. Em 1985, com a saída do último presidente militar João Figueiredo, a democracia (representativa) foi restabelecida no Brasil.

 

In: História de Sergipe para Vestibulares e Outros Concursos.

Autores: Antônio Wanderley de Melo Corrêa e Marcos Vinícius Melo dos Anjos.

 

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